quarta-feira, 18 de abril de 2018

Internet usa Máscara de Ódio

A internet surgiu para aproximar pessoas de todos lugares, ela é um instrumento de comunicação, como as pessoas a utilizam é problema delas.
Muitas pessoas culpam as redes sociais, errado. Como já dito anteriormente , a internet é instrumento.Quem criou a internet? O ser humano. Quem é responsável pelo que a internet propaga? O ser humano também. Temos que parar de ser alienados e começar a termos um pensamento crítico.
O discurso de ódio quem fez e propaga são as pessoas. O anonimato delas deve ser investigado pelas autoridades,caso haja discurso de ódio. Deveriam investir mais nas autoridades e em todo o suporte para desmascarar esses criminosos.
O anonimato pode ser bom ou ruim. Ele depende da cabeça, do bom senso e caráter de cada um.
Ele pode servir à causas nobres, como funciona o chatsonho, que se propõe a ajudar pessoas com depressão e ansiedade. Também pode servir para o discurso de ódio, o que envolve a sociedade em um todo.
As pessoas que propagam o discurso de ódio, o aprenderam em casa, nas escolas e na comunidade. A raiz do problema está na educação, ou seja, no seio familiar, nas escolas e na comunidade. A raiz do problema é a educação de má qualidade, na família, escolas e sociedade.
Para solucionar isso deve-se investir em escolas, saúde pública,geração de empregos com salários justos. Infelizmente a mudança está invertida, fala-se muito em segurança. É necessário mexer na base, educação e saúde de qualidade, ambas públicas e na geração de empregos com salários justos e mudar a atual CLT, se é que ainda existe. Desta forma a segurança ocorrerá de forma natural.

terça-feira, 1 de setembro de 2015

BDSM, vamos segregar!!!

Vamos segregar as mulheres trans; travestis e CDs femininas, afinal elas não tem ppk . Ser mulher é só a porra de um ógrão genital.

Vamos segregar quem está acima do peso, gordinh@s e obes@s, afinal para ter carteirinha BDSM tem que ser magr@ e estar com tudo em cima.

Vamos segregar negr@s, afinal são invisíveis na mídia , no país, vamos seguir o fluxo da estupidez.

Vamos segregar LGBTs, afinal se você for homem hétero e cisgênero e falar com um gay também cisgênero você será "infectado" e se torna gay na hora. Vamos ser babacas e achar que as lésbicas estão perdendo, que bissexual é indecis@ e pansexual trepa com árvores.

Vamos criar um conceito único e exclusivo do que é BDSM, uma ditadura BDSM, ditar regras, vigiar para que sejam obedecidas e punir quem as desobodece. Tudo isto invés de viver o BDSM de verdade.

Vamos fiscalizar tudo e tod@s, se não estiver de acordo com o que pregamos nós deslegitimaremos  e recolheremos a carteirinha BDSMer.

E por fim: legitimaremos todas as asneiras preconceituosas do mundo baunilha: racismo, machismo, homofobia. Brindemos com o CÁLICE DA IGNORÂNCIA SUPREMA.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Sororidade

Sororidade

Muito se fala sobre sororidade no feminismo. Lá que eu a conheci. De lá que a coloquei em prática. Mas hoje, com toda certeza o BDSM me propôs essa coisa linda, entre nós mulheres. Nos ajudando mutuamente, Independente de Top ou botton.
Compartilhando dores, experiências, amores, dicas.
Crescendo...
Ver que no BDSM cresci: como pessoa, mulher, Domme.
Quando pensava que tudo estava meio perdido,
enxerguei que, independente de ter ou não parceir@ para prática eu poderia crescer, aprender.
Seja em grupos de whats app, sites de BDSM,
Seriam tantas mulheres maravilhosas para citar, sejam cisgêneros ou não, Top, botton.
Amigas que se encontravam quebradas, que eu ajudei a levantar. Mulheres incompreendidas só pelo fato de serem transexuais.

Hoje eu posso olhar para trás, satisfeita, ver que mesmo sem aquele tesão delicioso das práticas eu vivi, e vivi intensamente o BDSM, a cada vez que ouvia uma amiga, falava besteira...


Como valeu a pena, cada mulher, cada flor, em sua exclusividade, em sua unicidade...

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Você

Você
Volto à Goiânia,
mas parte de mim,
fica em São Paulo,
parte sádica,
parte mulher,
parte lésbica.
Levo em mim,
um beijo seu,
gemidos,
chupadas,
lambidas.
Levo o gosto,
dos seus lábios,
seus seios,
sua buceta,
sua bunda.
Guardo em mim imagens,
de quando mordia o bico do seu peito,
sua bunda,
sua boca.
Como você se contorcia,
quando eu estalava o chicote:
em seu lombo,
sua bunda,
suas coxas.
(P.S. : Minha buceta pisca agora, só de lembrar; o cú tb)
Quando eu pingava a cera de vela,
em sua bunda,
seu lombo.
Você me vestindo,
calcinha,
corset,
e depois me despindo,
desatando os nós de minha calcinha com os dentes,
abrindo cada colchete do meu corset.
Como foi gostoso,
você me chupar,
peitos,
buceta,
boca.
Como foi delicioso:
lhe bater,
queimar.
Tudo tão perfeito,
você descobrindo,
o prazer que é,
uma mulher.
E eu descobrindo,
o prazer,
de ferir uma mulher.
Pois você,
minha sub,
é minha cadela, estou adestrando,
minha puta, para gozarmos juntas,
minha mulher,
para ser" amada e respeitada".
Ass.: A Dona de seu corpo, seu prazer e sua dor.
Dona G

O que eu aprendi no BDSM Brasil

Eu aprendi no BDSM eixos - GO/SP/RJ.
Eu aprendi no meio BDSM muita coisa boa e muita coisa ruim.
Aprendi que sempre existirão pessoas fúteis e por estar a mais tempo se julgam superiores.
Aprendi que sempre serei julgada ainda mais por dommes que acham que por falar inglês, eu me formei aos 16 nesta língua rs, se acham melhores e que falando neste idioma, com pronúncia bem arcaica são alguma coisa.
Aprendi que muita gente não sabe separar as frustrações pessoais e por ser inferior usa o sub como saco de pancadas.
Aprendi que tem gente que diz que aprendeu tortura com os militares no regime de ditadura e se acha. Eu conheci gente e tenho amigas inclusive que tem marcas físicas e psicológicas pois sofreram todo o tipo de abuso na época sem falar das pessoas mortas ou estupradas durante este regime. Eu teria vergonha de fazer parte desta corja.
Aprendi que tem gente que acha que sabe tudo, que liturgia é o máximo, mas nunca leu algo sobre Foucault, Paul veinne, Freud, Young e o ponto de vista preconceituoso que vê o BDSM como parafilia. Eu estudei tudo isto antes de me auto intitular domme. E mesmo assim sou apenas uma pessoa em construção.
Aprendi que eu vou me fuder sempre, e que raramente alguém me estenderá a mão. estava passando mal em um ambiente em São Paulo, me virei, ninguém me estendeu a mão, ainda bem que logo conheci pessoas importantes na minha vida, dentro e fora do meio BDSM, que hoje guardo como amigos. Sem falar das pessoas semi analfabetas que conheci no meio, é hilário.
Aprendi que muito pseudo Dom vai querer me fazer de sub não vai entender que muitas práticas não os tornam submissos. O meio é uma disputa de poder assim como qualquer lugar, nos tropeçaremos em egos maiores que o pico Everest.
PRECONCEITO é o que mais vi no meio, quem faz inversão é tido como gay. Meio machista, ou androcentrista como costumo nomear. Heteronormativo, que acha que o meio heterossexual é o único que merece ser representado. Vejo quase uma eugenia, poucas pessoas negras.
Aprendi que não me respeitarão por ser mulher e ter princípios, sempre haverá um idiota disposto a me dominar, um cara casado que vai querer me dar o cú e assim que eu disser não vai me xingar. Eu vou rir muito dessas pessoas depois.
Aprendi que muita gente vai criticar quem faz algo pelo meio, o saquinho de plástico, e tudo o mais, mas dar as caras. Ah, não vai ter, afinal muita gente é estúpida o suficiente, vive o mundo BDSM bem oculto, sendo pessoas casadas e enrustidas de todas as formas possíveis. Odeio gente casada que engana, para que tanta merda? Pq não assume? Pq viver vida dupla, povinho viu. E quando vc diz q jamais sai com gente casada, as flores se assustam e xingam até não poder mais, bando de machista, infeliz que vive casamento de fachada.
E aprendi que sou feliz, o fetlife de vez em quando me traz pessoas legais, no geral, só lixo, mas conheci grandes pessoas, e por estas sim eu levanto a bandeira do BDSM. Rs
Beijos Felicianos do BDSM

Ninguém nasce hétero, se torna

Hoje vi as fotos de uma ex sub e namorada, vi que está feliz, vi também que tem um dono.
Sei que em parte fui responsável por isto.
Ela é católica, se auto intitula heterossexual, tem 3 filhos.
Sei que o fato de ter exposto, escrito sobre nossa única sessão fez com que, provavelmente o atual Dom dela se interessasse por ela.
Sabe? Fico feliz, pois ela me deixou antes, com sua insegurança, sobre ela sobre mim. Com seu ciúmes doentio, motivo pelo qual terminei com a última namorada antes dela.
Mas graças a ela descobri que posso ter sim uma sub negra, uma sub mulher, mas jamais terei uma sub que não se aceita tal como é ou tal como sente desejos e os aceita.
Ela me desejou, ela me procurou.
Também descobri, sub meu tem que vir a mim.
Não vou largar cigarro por ninguém, ainda mais uma sub. O dia que eu largar será por mim.
Não sou dada a monogamia, jamais, eu me sinto mal.
Se eu não puder mostrar meus sentimentos em público, e a pessoa não se aceita, jamais dará certo.
Sub de cidade diferente, ainda mais estado, só se for bem masoca.
Foi tudo muito rápido, infeliz, eu abri mão de muita coisa por quem não valeu a pena.
O pior, eu me esqueci de quem eu era, para fazer alguém feliz. Só fiz duas pessoas infelizes.
Depois disto, não tive uma sub feminina, ou sub negro. Não namorei uma mulher ou tive envolvimento com alguma. Cansei, descobri que não dou certo com cristãos, jamais.
A felicidade dela não me incomoda, mas me incomoda ser traída, rs. Pois de certa forma fui, traição não é só ação. Passou.
Hoje seria impossível sermos amigas, pois ela não teve amizade comigo.
BDSM... Hoje eu vi que os amigos de verdade eu fiz fora daqui, pois amig@ para mim é quem realmente me liga para saber como EU ESTOU.
Há tempos eu decidi que aqui não é lugar de encontrar sub/masoca, hoje, mais do que nunca, vi que as amizades feitas aqui são tão efêmeras como os relacionamentos que eu tive. D/s.
Para completar: assim como eu acredito que ser mulher seja uma formação, como diria Simone de Beauvoir, acredito também que a orientação sexual seja uma construção social.
DOMME G

Minha menina ÁCIDA

Ah se você soubesse como faz feliz e gostoso o meu dia,
ler suas mensagens,
imaginar seu corpo nu,
seu lombo branco como leite(penso eu),
esperando o corte de minha lâmina,
chicote,
corda,
velas.
Como eu me derreto,
em imaginar seu corpo coberto de sangue,
sua boceta a espera da dor,
do meu calor.
Vem ser minha Gabriela que eu serei seu Nacib, rs,
divagações enquanto eu ,
no meu mundo BAU,
no seio de minha família,
trocava mensagem com você sobre putaria.
Como eu desejo,
seus seios nus,
seu corpo nu,
nossos corpos quentes,
cobertos de um vermelho sangue,
de renda,
corset,
saltos,
fio dental.
Coisinhas de meninas... :)
Como quero cravar meus dentes em você,
minhas garras,
e chamar você de MINHA menina,
colocar uma coleira,
uma GUIA e desfilar com você portando meu nome em seu pescoço.
Quero seu corpo, sua submissão,
seu gozo,
seu gemido,
sua dor,
seu temor,
seu ódio,
seu amor.
Quero que você me pertença,
Viva,
Linda como sei que é,
Mesmo morta,
vai que eu adiro a necrofilia.
Você será,
minha puta,
minha cadela,
minha propriedade,
minha masoca,
só minha.
Mas claro, quero que seja minha companheira de putaria,
Fora do BDSM, é claro
Beijos, mordidas, arranhões, chicotadas com sabor de dor e ácidos, bem ácidos.